segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma casa em madeira é muito mais saudável !

Uma casa em madeira é muito mais saudável e acolhedora que qualquer outra erigida em betão. Sendo um material orgânico e natural, absorve e expulsa a humidade, regularizando a atmosfera. Os produtos utilizados no seu interior, como o óleo de linhaça, são 100% naturais, contribuindo para a saúde dos moradores. Em consequência, estas casas contribuem para a prevenção de doenças reumáticas e das vias respiratórias, pois estabilizam a humidade e purificam o ar. Sendo cálida e relaxante, a madeira também ajuda a evitar as chamadas doenças da civilização, como o stresse, a depressão ou a agressividade. Por ser um isolante térmico natural, a temperatura no interior da habitação é estável, independentemente das condições exteriores. A capacidade de absorção de calor é significativamente menor que a do cimento e tijolo. A madeira 'respira', absorvendo ou devolvendo humidade ao interior da habitação, mantendo os seus níveis em valores saudáveis, sem infiltrações nem paredes húmidas. Na realidade, a madeira é um dos melhores isolantes naturais que existem. Tanto assim, que é utilizada no revestimento interno de caixas de distribuição eléctrica, em cabos de panelas e em deques de piscinas.


Do espigueiro à catedral

Ao contrário da ideia corrente, não existem limitações à geometria arquitectada, à textura das paredes, ao tipo de acabamentos, à dimensão e ao estilo. Podem construir-se grandes catedrais, como a de Kiisa (1764, Estónia), complexos hoteleiros semelhantes ao Hotel Montebello (1940, Canadá), fascinantes templos, como o de Todaiji (1708, Japão) ou réplicas de casas madeirenses e de antigos espigueiros (modelo relançado pela Rusticasa em versão habitável). Países escandinavos, Canadá, Alemanha, Japão, Polónia e regiões alpinas têm estado na linha da frente.

Em Portugal, os preconceitos dissipam-se e a imagem das casas de madeira está cada vez menos conotada com construções precárias. "A madeira pode ter a mesma massa edificante da pedra", frisam os arquitectos José Santos e Maria José Pato. "Porém, as nossas sensações e reacções à sua densidade, conforto e perfume natural não têm equiparação com qualquer outro tipo de construção." O rápido crescimento de construções em madeira laminada em grandes edifícios, de que é expoente máximo o Pavilhão da Utopia, onde foi usado pinho nórdico, contribuíram para o prestígio deste material, pelo que qualquer semelhança com os pavilhões escolares e desportivos, e inclusive centros de saúde, que minaram a paisagem portuguesa nas décadas de 60 e 70, é fruto de um grande equívoco.



Licenciamento camarário

Actualmente, as edificações em madeira são projectadas com sistemas de desenho e fabrico assistidos por computador, sendo imprescindível o licenciamento legal. Os projectos de arquitectura e especialidades têm de ser sujeitos a aprovação camarária e tem de haver uma licença de construção. Estima-se que 80% da população da Europa setentrional e central, Japão, Oceania e América do Norte habite em casas de madeira. Em Portugal, não existem dados estatísticos. De uma forma geral, os responsáveis pelas empresas do sector consideram que este é um mercado com futuro, focalizado sobretudo em segundas habitações.

A Rusticasa pioneira na introdução deste sistema construtivo na Península Ibérica constrói cerca de 60 moradias por ano, todas elas com áreas superiores ou iguais a 150m2. O turismo e a eco-habitação é um filão com margem de manobra, razão pela qual vão surgindo novas empresas. A mais recente é a Ecoimex, parceira da finlandesa Ikihirsi, empresa que utiliza como matéria-prima o pinho nórdico da Lapónia. Além da Finlândia, a Ikihirsi tem habitações em França, Alemanha, Grécia, Rússia, Espanha, entre outros países. A "elevada poupança energética", devido à baixa condutividade térmica e a "qualidade do produto fornecido pelos finlandeses, com provas ancestrais nesta área", são as mais-valias avançadas por António Parreira, fundador da Ecoimex.

Acabamentos e preços. As empresas começam também a apostar no lançamento de empreendimentos imobiliários próprios. A Rusticasa e a Casema fizeram-no, respectivamente, na aldeia do Arneiro, Torres Vedras, e em Mira, Aveiro. No primeiro caso, os preços de referência estão na ordem dos 60 mil euros (mais o preço do lote, na ordem dos 50 mil euros) para um T2 e 75 mil para um T3, dependendo das áreas e acabamentos escolhidos.

Na urbanização de Mira, o valor total de um T3 atinge 160/190 mil euros, mais uma vez dependendo do terreno e acabamentos. A generalidade dos fabricantes disponibiliza uma vasta gama de modelos susceptíveis de serem adaptados aos mais diversos locais, da praia à montanha, do campo à cidade. O cliente pode escolher um modelo-tipo ou desenvolver o seu próprio projecto. Caso opte pela segunda solução, é conveniente a especificação das dimensões aproximadas, número de pisos, assoalhadas e outros pormenores, como, por exemplo, se a cozinha é fechada ou integrada na sala, revestimentos (tijoleira, mosaico, mármore ou simplesmente madeira).



A montagem e prazos

Condição desejável é possuir um terreno, se possível infra-estruturado, ou entregá-lo ao cuidado da empresa, numa operação do género chave-na-mão. O custo do metro quadrado depende da densidade e qualidade da madeira. As casas em troncos maciços são mais dispendiosas, mas também mais próximas de todo o conforto que esta propicia. O cedro-do-japão, o pinho e o abeto nórdicos, além das madeiras exóticas, como a maçaranduba, a tatajuba ou a itaúba, são boas opções. "No local da obra, os carpinteiros, obedecendo à planta, montam a casa como se de um puzzle gigante se tratasse.

As paredes interiores são montadas ao mesmo tempo que as exteriores, cruzando-se constantemente nas esquinas, tornando a estrutura extremamente sólida. Os elementos estruturais do telhado permitem uma montagem rápida e possibilitam qualquer tipo de cobertura: telha tradicional de barro, terra com vegetação, ardósia", assim refere a Rusticasa sobre a sua metodologia de construção. Já a Casema opta por pranchas, também de madeira maciça, "encaixadas entre si através do sistema macho-fêmea. Em qualquer dos casos, o prazo de execução é sempre muito inferior ao de uma construção tradicional com o mesmo projecto, pois oscila entre os três e os quatro meses.


PALAVRAS-CHAVE

Sismos

Devido às propriedades mecânicas da madeira e à técnica de montagem, os troncos de madeira entrelaçados entre si funcionam como uma estrutura solidária, robusta e consistente. As paredes interiores são montadas em simultâneo com as paredes exteriores, tornando a construção extremamente sólida e resistente aos abalos sísmicos e a ventos ciclónicos.

Lareiras

Qualquer casa em madeira pode ter a sua lareira e respectiva chaminé, ou salamandras e recuperadores de calor. Tal como podem ser equipadas com sistemas de aquecimento central ou por tela radiante, ficando a escolha ao critério do cliente. O ar condicionado é dispensável.

Incêndios

A madeira arde a temperaturas relativamente baixas. No entanto, as causas dos incêndios não se encontram nos materiais estruturais, sejam eles madeira, cimento ou metal. Os incêndios têm normalmente origem na instalação eléctrica ou de gás, nos aquecedores, nas cortinas... Em caso de incêndio, a carbonização superficial da madeira, além de dificultar a saída dos gases (que de resto não são tóxicos), dificulta também a penetração do calor por ter uma condutividade térmica inferior à da própria madeira, actuando como efeito auto-extinguível. A propagação em profundidade do fogo no caso da madeira torna-se, portanto, muito lenta.


Manutenção

O verniz, por ser transparente, permite preservar a aparência natural da madeira. Para o exterior, deverá ser da melhor qualidade possível. A cada dois ou três anos pode ser necessário novo envernizamento. A velatura é mais aconselhada em paredes externas. É durável, resistente à água e incorpora componentes preservadores da madeira, existindo em diversas cores.

Bicho

As madeiras leves e macias, utilizadas no fabrico de compensados, móveis, pequenos objectos, cofragens, etc., estão sujeitas ao ataque do caruncho e outras maleitas. Já as madeiras nobres e maciças, utilizadas nas zonas estruturais, como paredes, pilares, prumadas, vigamento do telhado, parapeitos, de que são feitas as casas em madeira, são muito resistentes ao ataque de microrganismos.

Apodrecimento

É praticamente impossível a reprodução, numa residência destas, das condições ideais para o ataque de fungos, mesmo nas áreas molhadas, como casas de banho e cozinha. De resto, a probabilidade de ocorrerem infiltrações, tantas vezes causa de humidade, é a mesma que numa casa de alvenaria. Ou seja, não depende do material de construção utilizado e sim da correcta execução do telhado, do uso de telhas de boa qualidade, da correcta aplicação da calhas e rufos, tal como acontece em qualquer habitação.


Instalações

Instalações eléctricas e hidráulicas são feitas sob o forro (no caso da eléctrica) e sobre as paredes, junto às colunas, sendo, neste caso, recobertas com peças especiais de madeira que preservam a estética do conjunto e escondem a parafernália de cabos. Os canos de águas e esgoto, na sua maioria, passam sob o piso, o que permite fácil acesso para manutenção e substituição.

Assaltos

As paredes de madeira são tão resistentes quanto as de outros materiais. Se a preocupação está relacionada com a entrada de indivíduos com objectivos criminosos, pode dizer-se que as dificuldades ou facilidades são idênticas às de qualquer outro tipo de construção. Janelas, portas e telhado são as vias de acesso normalmente utilizadas. Nesse caso, tanto faz se a construção é de alvenaria ou de madeira.

Fonte: Rusticasa e Casem


A experiência de Matilde Lages, proprietária

Há 14 anos, Matilde e o marido investiram numa casa de madeira, em Caminha, destinada a segunda habitação. Actualmente, é habitação permanente da família.

CC: Já viveu num apartamento em Braga. Agora, numa casa de madeira em Caminha. Quais são, no dia-a-dia, as grandes diferenças sentidas entre a construção em alvenaria e a de madeira?

Matilde: Há grandes diferenças nos custos energéticos. No apartamento tínhamos uma factura de electricidade elevadíssima, devido ao aquecimento, sobretudo no inverno. Uma casa em madeira é muito mais confortável. Respira-se de uma forma diferente, há um cheiro fantástico, a nossa roupa cheira a madeira.

CC: É toda em madeira? De que tipo?

Matilde: Sim, excepto as fundações, a garagem subterrânea e a lareira. A madeira é a criptoméria japónica, um cedro de origem japonesa cultivado nos Açores.

CC: E a madeira não se torna monótona? Não vos apetece pintar as paredes?

Matilde: Nunca nos propusemos a isso. Seria estragar a ambiência da madeira, de que tanto gostamos. Jogamos com outros aspectos da decoração: estores, têxteis e acessórios diversos. Os nossos três filhos cresceram numa casa de madeira, e adoram. É uma atracção, até para os amigos deles. Quando a comprámos, há 14 anos, a ideia corrente sobre as casas de madeira era péssima. Comparavam-nas a vulgares prefabricados.

CC: Tiveram problemas com o licenciamento ou empréstimo bancário?

Matilde: Nenhuns. Os processos decorreram com a mesma normalidade, quer com a Câmara quer com o banco, no nosso caso o Santander.

A casa mais cara do mundo.


É de luxo e custo 120 milhões de euros: é a casa dos seus sonhos, mas está prestes a ser comprada por outra pessoa.
A residência, que é já apontada como a mais cara de sempre, está à venda, segundo anunciou a revista Forbes.

A construção e a comercialização desta «jóia» estará a cargo do milionário Tim Blixseth, um magnata dos sectores da construção e imobiliário, que tem como objectivo construir e vender a casa mais cara do mundo.

A «modesta» mansão será construída em pedra e madeira, terá 16 mil metros quadrados, e situar-se-á num resort privado, o Yellowstone Club, no Estado de Montana, nos EUA.

A mansão de luxo terá 10 quartos e a propriedade dispõe ainda de uma gôndola particular para transportar os moradores até à pista de esqui do Yellowstone Club. O sonho não estaria completo sem uma piscina coberta e outra descoberta e, claro, um cinema.

Casas pelo mundo

Inusitada: casa na árvore. Desde quando não pode ser também brincadeira de adulto?







Móveis rústicos compõe o visual que não tem mais nada da brincadeira de criança.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

22 modelos de escada


No segundo e no terceiro lances da escada, assinada por René Fernandes Filho e Adriana Rossi, os degraus receberam placas de cumaru parafusadas no concreto.


O guarda-corpo, da escada assinada por René Fernandes Filho e Adriana Rossi, foi feito com duas placas de vidro laminado de 6 mm cada. Ele é encaixado num perfil de alumínio, que fica embutido no espelho e no degrau.


No projeto assinado por René Fernandes Filho com Adriana Rossi, o terceiro degrau se alonga formando uma bancada com gavetões de sucupira e uma área de descanso. Veja mais duas fotos a frente.


Na reforma, feita pela arquiteta Marília Brunetti de Campos Veiga, os dois lances, estruturados sobre perfis metálicos de 8 cm de espessura, vencem o vão de 2,89 m. O trabalho é da Artisidera.


Esta escada de concreto plissado é feita numa única fôrma, com degraus que dão estabilidade ao material e permitem apoiar tudo numa só viga. O projeto é de PM&A Arquitetura.


A estrutura da escada projetada por Vivian Calisse e Marcelo Cerqueira é metálica, pintada com tinta automotiva. Os degraus são revestidos com chapa xadrez que lembram piso de ônibus. A largura dos degraus é de 90 cm e a profundidade 38 cm.


O projeto criado pelo artista plástico Ruy de Mello tem vidro laminado e temperado nos degraus e no guarda-corpo (duas placas de 10 mm). Cada degrau se apóia em tubos de aço. O primeiro e último degrau se apóiam no piso. A estrutura é de aço inox escovado.


Em formato helicoidal, a escada projetada por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz tem espelhos de chapa grossa metálica e pisadas de pau-marfim. O primeiro degrau tem formato de caixa.


A escada concretada foi idealizada por Roberto Migoto. O mármore branco estatuário tem acabamento boleado nas bordas. O guarda-corpo de ferro foi pintado no tom do mármore.


A casa mineira tem mais de duas décadas e já passou por várias reformas. Na última, coordenada por Lúcia Candiotto a escada teve o piso raspado e recebeu verniz acetinado. O corrimão recuperou a cor original do pinho-de-riga.


O sistema construtivo dessa casa é da Durapine e utiliza pínus parafusado. No projeto de Marchetti + Bonetti Arquitetos Associado, os degraus receberam pequenas luminárias.


A edição de março de 2005, da revista Arquitetura & Construção trouxe uma reportagem com fotos das escadas de Santorini, Grécia. Essa escada, pintada, é um dos belos exemplares de lá.



Os espelhos dos degraus foram pintados com tinta acrílica fosca. Os patamaras são de madeira de demolição.


Toda de peroba-mica, a escada se apóia apenas sobre a viga central. Depois de pronta, recebeu tingimento para ficar com a mesma tonalidade das esquadrias de garapeira. Projeto de Andrea Carla Dunelli.


Criativa, essa escada que leva ao gazebo, no projeto de Paul Prittscher e Graziela Oliveira, é feito com patamares de dormentes antigos.


A pedra goiás dos patamares dessa escada foi cortada para receber a grama-preta. Ela foi plantada em jardineiras de 10 cm de largura, 1,50 m de comprimento (médio) e 12 cm de profundidade. Projeto dos paisagistas João Jadão e Cid Carvalho.


A escada, despojada, tem degraus de itaúba e corrimão de ferro. Projeto de Flávio Amaral Lima.


No projeto de José Guilher Whitaker, a escada de mateira (Ita Estrutura de madeira) leva ao mezanino.


Os degraus são de toras maciças de ipê, cravadas na parede. Projeto de M/PA Pedreira de Freitas Arquitetos.


Esta é de aço, iluminada com leds. Projeto do escritório Núcleo de Projeto.


Os degraus, chumbados na parede, são de aço enferrujado. Em vez de guarda-corpo, o arquiteto Vicente Giffoni usou luminárias (os fios passam por dentro dos degraus, que são ocos).




A escada tem armação metálica e é revestida com arenito colombiano. Projeto das arquitetas Fabiana Avanzi e Tininha Loureiro.

A edição de março de 2005, da revista Arquitetura & Construção trouxe uma reportagem com fotos das escadas de Santorini, Grécia. Essa escada, pintada, é um dos belos exemplares de lá.

Casas


Nada melhor que ter uma lar para morar onde pode desfrutar dos bons momentos da vida, curtindo sua família no recanto de sua casa.

As imagens e fotos de casa que vemos em alguns sites e blog da internet nos fazem imaginar com a realização deste grande sonho. Muitas pessoas buscam a casa própria, e já começam a buscar informações desde cedo para concretização deste objetivo de vida.

As fotografias onde vemos lindas fotos de casas são um show a parte, fazem bilhar os olhos de quem as vêem, existem atualmente muitos os tipos de casas, alguns exemplos: casas modernas, casa com jardim, casas grandes.

Como virão existe uma casa para cada gosto, baste escolher uma que melhor se adéqüe ao seu estilo de vida e também a sua conta bancária e batalhar para conquistar sua casa.

Eu particularmente gosto das casas com jardins, acho muito bonita e atraente, mais eu queria mesmo é ter uma mansão, o bom é que não pago nada para sonhar…

E vocês qual é o tipo ideal de casa?